quinta-feira, 8 de outubro de 2009


Caminho , sem rumo...
Meu olhar incerto, confunde-se com o tempo nublado.
Minha voz ressequida e rouca.
O sol nascendo no horizonte avermelhado,
Meu rosto banhado de suor, cabisbaixo pelo chão...
O chão ardendo misturando-se a poeira .
O passado ainda tão presente em meus dias,
Caminhando nesta estrada desconhecida, sem rumo, sem destino.
Perdi amores , perdi amigos, perdi meus sonhos...
Cabisbaixo como peregrino sem alegria,
Vou nesta estrada tão incerta...
Talvez um dia eu encontre algum lugar,
Onde eu possa brincar os meus dias...
Fraquejei, pequei, isto eu sei...
A vida parece inundar se em mistérios,
E eu sou um deles por aí a perambular, só...
Caminho nesta terra ressequida, uma naturezada tão minguada
E como um balão furado, esvaziando-se, descontrolado
Sigo meu caminho sem olhar meus horizontes..
Recomeçar... sei que é a verdadeira solução
Porém a tristeza toma conta de todo meu ser...
E continuo neste sol ardente,
Banhando de lágrimas meu rosto sujo, cabelos amarelados.
E seja onde for, talvez algum dia eu encontre a paz
Talvez rejuvenesça minha alma encontrando amor...


João Batista Barbosa – Mimoso do Sul = ES = julho de 2009.

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