Tempos imaginários,
Sonhados entre pensamentos ...
Tempos solitários,
Distraídos pelos sentimentos...
Tempos de esperanças,
Onde os caminhos descortinam,
Abrem se os horizontes das imaginações.
Tempos de depressão...
Onde as alegrias vão embora
E carregam também os sorrisos.
As tristezas afloram nossos corações
Deixando marcas de lágrimas...
Tempos em que nada percebemos,
Tempos em que percebemos demais...
Tempos de destemperos no humor,
Tempos de humor muito aguçado.
Tempos em que sentimos saudades
Ou tempos em que desprezamos pessoas.
Tempos que percebemos os olhares
E tempos em que nem sequer olhamos.
Tempos em que o próp´rio tempo se faz presente,
Mas existem tempos em que parece que nem existimos,
Como se os fantasmas de nossas vidas
Confrontassem com nossa própria existência.
Tempos em que sentimos aflorar todo amor,
E tempos em que percebemos tanto ódio.
Tempos em que as dores são constantes,
Outros tempos que preferíamos não ter vivido aquele exato momento
Para somente sentirmos o passar dos tempos,
Como se nada bastasse entre o céu e a terra.
Mas como não somos donos do tempo
Acabamos por entender que é necessário viver nossos tempos
Para que no tempo que perfaz todas as histórias
Acreditemos que somente o dono do tempo pode controlar a tudo e a todos.
E porisso que imploramos o sopro do vento
Que deixe que o tempo exista pra sentir o passar das memórias
E acabar por entender que somente podermos acreditar no verdadeiro tempo,
Se crermos fielmente que o tempo é o próprio Deus a se fazer presente,
Para que possamos deslizar tantos momentos
E mesmo que entre tantos passatempos
Acreditarmos que Jesus retornará ao redor dos tempos.
AUTOR – JOAO BATISTA BARBOSA – MIMOSO DO SUL – ES – 2009-
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