quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Eu não sei explicar porque as vezes nos complicamos,
E mediante as dificuldades para enfrentar a realidade
Vamos esquecendo que a vida é o maior presente
Onde corpo e alma transpiram por mais e mais viver.
Gostaria de definir claramente os meus sentimentos,
Mas o medo de contemplar com a verdade,
Deixa-me assustado com o que posso encontrar pela frente.
E você que encontra-se ao meu lado,
Pensando não sei em que, imaginando ou sem mesmo pensar,
Talvez até ignorando a minha presença,
Sem reflexos, como uma motonia de passatempo.
A vontade em desvendar certos segredos
E uma inquietação desse meu jeito tão inquieto.
E nesse arranjo de notas tão inconstantes
Fico a espreita de um momento qualquer,
Para dar o bote fatal num instante imprevisível...
Mas vou deixando pra trás cada pensamento, palavras,
Como se fosse um rio descendo ,
Deixando lembranças que vão pairando nos ares.
E o fim de cada dia sempre chega muito veloz,
Para que o tempo esvazie logo tudo que se passou
Para que noutro possamos logo passar
Vivendo cada segundo com tamanha intensidade.
Porém certas vezes transpomos martírios,
Acontecimentos que dilaceram rasgando a vontade de viver.
E nesse espelho convexo que parece desfigurar o meu rosto,
Num rosto amargo que por vezes transbordam de angústias e solidão.
Mas todo o nosso destino faz e desfaz tantas coisas,
Que vão formando novas expressões
Onde num dia choramos por lamentar nossos pesadelos
Noutro dia sorrimos por vivermos o prazer dos nossos sonhos.

Autor – joão batista barbosa – mimoso do sul – espírito santo
Ano 2009 cod. 039.0059 es .

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