terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Já não existe mais poesia, porque não existe mais pranto.
Os sorrisos correram e pegaram o trem da tristeza.
Os olhos já não admiram a beleza dos céus.
Se eu agora sentisse amor
E assim compartilhasse dos sofrimentos a alguém que
Enxergasse alem de mim?
O que seria do mundo, caso eu não existisse?
Teria falta das minha lamúrias e de minhas paixões?
Será que estou sem rumo e sem ritmo?
No silencio de minha solidão,
Fico a acalmar os meus próprios pensamentos.
Gosto de ver estrelas, as flores,
Entre o universo e a terra
Num complexo que nos faz tão diminutos...
Mas, por mais que eu admire a natureza,
Meus olhos enxergam primeiro você,
Num amor tão perdido
Que não desejo amar novamente,
Para que eu não sofra dores de amor
Tanto como eu sofro agora...
E em meio a uma poesia sem prantos,
Porque lágrimas demais rolaram no trem das minhas tristezas...
Autor – joão batista barbosa ano 2009-12-29/
Cód. 0001.0059.es

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