segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Um berro , um grito no circuito,
Balançando as minhas estruturas.
Uma aberração, calamidade ao se ver,
Um menino com revólver na mão,
E sexo de casais trocados,
O petróleo como exploração mundial,
Ao mesmo tempo que traz o progresso
Tira do ar nossas reservas preciosas.
Um homem dizendo ser o Cristo,
E multidões que ainda acreditam.
E assim em todo o mundo,
Como extinção, para a queda do próprio homem,
Rolam cabeças atravessadas entre o idealismo
E as explicações elaboradas do materialismo.
Aos poucos a natureza vai se degradando,
Os rios secando, animais sumindo, a vida findando...
Paira no silencio das orações ,
Uma força que parece não ter mais jeito.
Ouve-se os gritos revoltados pela situação,/
Mas são gritos abafados ao meio da morte,
Isto para que ninguém os ouçam,
Preferem calar com o desvio de suas vidas.
O amor ainda existe,
Mas poucos desejam que ele faça os milagres.
E de luto se veste o horizonte
Acenando que o mundo se tornará inferno!

Autor - João Batista Barbosa – Mimoso do Sul
ES – ano 2009 – cód. 0027.0130781 es

Um comentário:

  1. PRABENS POETA!
    VOCE TEM UM FUTURO BRILHANTE!SOU APAIXONADA POR POESIAS , MAS ENTENDO POUCO!
    MAS ADMIRO MUITO
    AMEI TEU BLOG!
    BEIJOS
    SUCESSO
    ROSANGELA

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