Não sabe o amargo como é doce viver...
Numa hora em que tudo se transforma,
Como prisioneiros mancantes nos braços da sorte!
Sempre que você perceba sua glória,
Talvez valorize a derrota sofrida no passado
Para dar mais ênfase a grandes vitórias.
Quando os olhos escorregam vadios pelo horizonte,
O ressurgir orvalhando a madrugada,
Num desejo de cabelos molhados
A passear por entre as avenidas e a beira mar,
Para descansarmos os nossos problemas
Num leve embalar de nada pensar,numa ilusão perdida,
E uma solidão que parece que nem existimos.
Ver nas calmarias de águas mansas,
A pintura viva de quem admira sonhos apimentados,
Num correr distraído por entre sonhar sem limites.
E os mistérios soluçam por entre meus olhos,
Como esperança de acreditar no amanha,
Num sorriso que expande minhas dúvidas,
Até o exato momento de sua resposta
Que em minhas esperanças embaraçadas
Vou atendendo ao chamado do meu coração,
Que fala pra mim que você vai me querer de volta.
Autor – João Batista Barbosa – Mimoso do Sul ES
Ano 2009 – código. 084.059.ES